Sou uma arrozeira desde que pus o primeiro grão de arroz na boca. Sempre foi o acompanhamento de excelência nas culinárias caseiras da minha família e nunca me impus grandes limites na altura de me servir, de tal maneira que o arroz quase que passava a prato principal. Para terem uma ideia, passa a história na minha família de que eu, na minha doce inocência infantil, decidi responder à minha mãe o seguinte, quando ela me disse que já chegava de arroz: “Não, quero ficar gorda.”. E pronto, é isto. Arrozeira de facto.
Nada bate um arroz como o da minha avó ou da minha tia. Começa com o estrugido (sou do norte) e o seu cheiro maravilhoso. A folha de louro que nunca falta. E, toda a santa vez, o arroz sai solto e cheio, cheio de sabor. É uma arte. Que tenho vindo a aprimorar desde que me mudei para Lisboa.
E portanto decidi aventurar-me no Risotto. Doida, eu sei. Quem é que se lembra de tentar este prato quando ainda não sabe fazer o arroz como a avó? Eu. E posso dizer que correu bem. O risotto ficou maravilhoso, no ponto (suave por fora mas ainda com alguma consistência por dentro), cheio de sabor a parmesão a que uma aficionada por queijo como eu não diz que não.
Por ser uma receita simples, que até eu consegui fazer, achei que se adequava a este cantinho da internet. Espero que gostem deste prato que vou repetir, sem dúvida! Mas entretanto, já tenho outro risotto nos planos que, espero, corra tão bem como este para que vos possa trazê-lo 🙂
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