Uma das coisas de que mais gostava quando era pequena era ir às festas de aniversário dos meus amigos. Ir para casa deles brincar, para o Indiana Bill ou Chiqui Park (onde as nossas pequenas narinas ignoravam o forte cheiro a suor e a chulé e os nossos olhos só viam escorregas que nos pareciam gigantescos e terminavam em piscinas cheias de bolas coloridas) era sinónimo de diversão garantida, de lanches dignos de reis e, claro, dos incríveis saquinhos cheios de doces para levar para casa.
O que não podia faltar na mesa de qualquer festa de anos, além das habituais sandes de queijo ou fiambre, de pipocas e batatas fritas e da gelatina, era a incrível mousse de chocolate. Nenhuma festa está completa sem miúdos com bigodes feitos de chocolate e as mãos todas besuntadas.
Depois de uma abstinência de 4 meses (os quase 2 de pré e época de exames e os 2 de férias em que não fiz absolutamente nada) estou de volta!
Não tenho outra justificação para esta ausência tão prolongada a não ser que aproveitei as férias ao máximo dos máximos, sem mexer quase uma palha, depois de uma época de exames nada simpática! Em contra-partida, fiz uma das viagens da minha bucket list, comi muita, e boa, comida e aproveitei para estar com as pessoas de quem mais gosto e com quem, por morar longe, não consigo ver tanto quanto gostaria.
Voltando à comida, hoje trago-vos estes hambúrgueres picantes com um molho igualmente spicy, de comer e chorar por mais. Quem acompanha o meu instagram sabe que já fiz esta receita há muito tempo e que, por isso, chega muito atrasada. Mas prometo que a espera compensa! Já sonho com comer estes hambúrgueres outra vez!
São muito fáceis de fazer e uma boa opção para comer com os amigos, que foi o que fiz. Espero que gostem tanto como eu! E que me deixem o vosso feedback 🙂
Na grande maioria das visitas que recebo cá em casa para jantar, acabo por fazer algum tipo de massa que, também na grande maioria das vezes, acaba gratinada no forno: não resisto a quantidades absurdas de queijo no topo da comida. Desta vez a ocasião foi a visita da minha linda e incrível prima I, e, como as viagens de avião são sempre uma coisa muito incerta no que toca a horas, optei por fazer esta massa à hora de almoço e re-aqueci-a no forno para jantar. Como acabei por comê-la nas duas refeições, sou testemunha de que ficou igualmente boa! Prometo que estou a ser imparcial :p
Noutras notícias, sou uma mulher feliz porque comprei um tripé. Passava tristezas quando tinha planos culinários falhados porque chegava a casa mais tarde do que o previsto e a luz natural se ia antes de eu ter sequer pegado num tacho. O meu novo amigo, com toda a sua capacidade de permanecer completamente imóvel, tem-me salvo quando me quero agarrar a alguma réstia de luz que ainda entre pela janela. E as fotografias deixam de estar dependentes das minhas mãos que só sabem tremer. Dias felizes 🙂
A minha mãe fez anos no domingo passado e, após duas falhas graves em que não fiz bolo de anos nem para mim nem para o meu pai, não pude deixar passar a data sem fazer um bolo para festejarmos em família. O fim-de-semana foi prolongado mas não menos ocupado com estudo, pelo que optei por fazer um bolo simples, rápido e não menos delicioso.
Este bolo é tudo isso, e muito mais. Leve e fofo na medida certa, foi a primeira vez que o fiz e garanto que já estou com vontade de o repetir. Ficou no ponto e, além disso, tenho uma queda muito grande por bolos com chantilly e morangos.
Além de todas estas virtudes, este bolo conseguiu, para mim, o feito máximo: o meu pai, grande apreciador de comida mas sem grande afeição por doces, ficou rendido. E, quando ele fica rendido, não tenho dúvidas de que estou perante uma sobremesa vencedora. E, como não podia deixar de ser, tinha de a partilhar convosco.
A receita que vos trago hoje é uma das minhas favoritas. O caril, seja de frango, legumes ou até este de camarão, tornou-se num dos pratos “típicos” cá de casa e não é difícil de perceber porquê: não só está carregado de sabor como deixa o cheiro mais maravilhoso pela casa. Fazer este prato não promete apenas uma barriga satisfeita. De todo. Este é um prato que nos enche todos os sentidos, desde o momento em que o começamos a preparar até à última garfada.
A cereja no topo do bolo é a facilidade com que se prepara. O caril em pó não é “O” caril, mas sem dúvida nenhuma que é um grande aliado desta estudante que vos escreve e, verdade seja dita, nunca me falhou. E torna todo o processo de obter uma receita fragrante como esta bem mais fácil.
O resto é pura e simplesmente juntar sabores. Pimentos, malagueta, leite de coco, coentros. O resultado final é uma colherada cheia de sabor que não podia deixar de partilhar convosco 🙂
Como já devem ter reparado, comer é, sem sombra de dúvida, uma das minhas actividades favoritas. Sempre que posso, gosto de sair de casa e experimentar novos restaurantes, à procura não só de inspiração mas também daquela satisfação inerente a comer uma refeição realmente boa. Por isso decidi começar uma série de posts sobre as minhas aventuras foodie, em Lisboa, no Porto ou pelo mundo. All over the plate porque vai ser All over the place.
Há um par de semanas atrás, os meus pais vieram visitar-me a Lisboa e aproveitei a oportunidade para visitar alguns dos sítios que já há muito estavam na minha lista de “a experimentar”. Hoje trago-vos o “Cantinho do Avillez”.
O nome José Avillez não é estranho à maioria dos Portugueses. Dono do restaurante “Belcanto”, galardoado com duas estrelas Michelin e que sonho em visitar, é um verdadeiro empreendedor e conta, hoje em dia, com 7 restaurantes em Lisboa (incluido o “Bairro do Avillez”, outro restaurante que visitei com os meus pais e que tem peixe fabuloso. Mais sobre o restaurante mais tarde!) e um no Porto. Já experimentei 3 até agora e nunca fiquei desapontada. A comida está sempre cheia de sabor, feita com os ingredientes mais frescos e os funcionários são incrivelmente simpáticos e atenciosos.
Sei que vos tenho estado a dever uma receita inspirada em Paris há muito tempo. Acreditem em mim quando vos digo que entre aulas, estágio e avaliações, o tempo na cozinha acaba por ficar perdido na lista de prioridades. O que não quer dizer que a vontade de fazer esta receita não fosse muita. Na verdade, ando a planear estes Eclairs quase desde Novembro passado, altura em que comprei um livrinho de receitas com Nutella, e a vontade voltou a renascer quando fui até Paris e decidi dar-vos uma receita inspirada nessa viagem. Mas com o Natal, os exames, umas férias de 4 dias que foram utilizadas unicamente para matar as saudades próprias de alguém que vive longe da família, e um dos inícios de aulas mais caóticos que já tive, o livro acabou por ficar a descansar numa das prateleiras da estante. Até hoje.
Mal acordei, decidi que este fim-de-semana ia ser aproveitado para por o Blog em dia, como ele merece. Vou tentar que se mantenha actualizado, mas a verdade é que, por mais que queira, não o posso prometer. Este semestre é um daqueles que deixa qualquer um em modo KO. Mas não me posso queixar 🙂
Porque tenho mesmo de ir estudar e aqui o que importa são mesmo as receitas, deixo-vos esta esperando que não tenham de esperar tanto tempo como eu para a experimentar 🙂
It’s been a week and a half since I’ve finished my exams. I’m sorry I haven’t posted anything up until know, but my days have been all about restoring my sleep pattern and catching on with tv shows. Oh, and a weekend getaway to Paris.
There are no words to describe Paris. I haven’t traveled that much but, apart from home, Paris is by far my favorite city. Wherever I look there’s something to see, something to visit, something to eat, something to smell. The name city of light fits like a glove and there’s no way of getting bored: life is always happening around you.
It was my third visit to the city: the first one with my parents, the second with my partners in crime aka my cousins and this time I took my boyfriend along. I’m already planning trip number four if you wanna join (just kidding, I’ll give another city a try next year). One good thing about me and my boyfriend as traveling companions is that we both really really like to try new restaurants and foods. Since most of the Museums in Paris have a non-paying policy for EU citizens aged 25 or under, we got to visit pretty much everything we wanted and spend most of our money on what we love the most: to eat.
And that’s exactly what we did. We ate. We ate really great and delicious food, closing our eyes (not entirely, we didn’t loose our minds) to the almost prohibitive prices of Parisian restaurants. It was all worth it: we came home longing for the food we ate and incredibly happy with the restaurants we found. We tried to search for restaurants near our hotel so that after long days walking, dinner would be a a few minutes away from our base. We were luck enough to be surrounded by amazing places.
After the most wonderful time of the year, comes the most dreaded time of the year, aka, finals season. I consider myself to be a pretty calm person and I’m rarely stressed or overwhelmed. This is the time it all shifts and I feel like a lunatic. Lack of sleep + hours and hours of studying can do that to you. I’m the living proof.
Anyhow, this also means my time in the kitchen will be nearly zero. Apart some quick meals, like pastas, everything I eat is either delivered or cooked by my grandma or my aunt and stored in the freezer. I also have a stack of noodles, chocolate and cookies, with are my best companions for late nights studying.
Nonetheless, I do have some recipes photographed and waiting for me to write something about them. I’ll try and post them while surviving the chaos.
Today’s recipe is this amazing Beetroot Risotto, from Gordon Ramsey’s Ultimate Home Cooking. I’ll definitely do it again once everything calms down. It’s not only easy but oh-so delicious. Give it a try! 🙂